domingo, 13 de setembro de 2009

11 de Setembro - Data Para Festejar e Recordar





Foi em 11 de Setembro de 1979 que foi criado o município da Amadora (clique aqui), um dos mais pequenos de Portugal, com apenas 23,77 km² de área, e então com as suas oito Freguesias; VENTEIRA, Mina (incluía o território que posteriormente deu origem à Freguesia de São Brás), Brandoa (incluía o território que posteriormente deu origem à Freguesia de Alfornelos), Buraca, Damaia, Reboleira, Falagueira/Venda-Nova (incluía o território que posteriormente deu origem à Freguesia da Venda-Nova) e Alfragide.
Em 17 de Setembro de 1979 a Amadora era elevada a cidade.

A criação do nosso município nunca poderá ser dissociado da revolução da revolução do "25 de Abril" pois só com esta foi devolvido o poder aos municípios.
Aliás o município da Amadora foi o primeiro criado após o "25 de Abril" de 1974.
Entre 1916 e 10 de Setembro de 1979 a Amadora foi uma freguesia do Concelho de Oeiras tendo, à data da sua elevação a concelho, uma população superior à soma de todas as outras freguesias desse concelho juntas, situação justificada por uma expansão desenfreada e desregulada - explosão demográfica ocorrida entre 1950 e 1970 - facto que tornou a Amadora num território com um número significativo de problemas (número elevadíssimo de bairros clandestinos, ausência de equipamentos sociais, educativos, desportivos e culturais, cobertura deficiente de saneamento básico, falta de espaços verdes, entre muitos outros) que posteriormente os autarcas, democraticamente eleitos, souberam ir resolvendo até aos nossos dias.
Passados 30 anos estão à vista as transformações profundas que a cidade sentiu em quase todos os domínios.
Hoje existem muito melhores acessibilidades, melhor rede viária, menor número de bairros degradados, maior qualificação ambiental do território com mais áreas verdes (quem não se lembra do bairro de barracas existente na Estrada da Falagueira hoje transformado no Parque Aventura?), melhor espaço público, tratamento dos resíduos sólidos urbanos (quem não se lembra da vergonha que constituía a lixeira da Boba?), a cobertura praticamente total das redes de saneamento básico, a reforma na educação e a transformação da escola pública com o alargamento da rede do pré-escolar e a melhoria dos espaços e equipamentos do 1º ciclo, com enriquecimento curricular, com apoios sociais às famílias para melhor combater o abandono e o insucesso escolar, e tantos outros.

Assim devemos saudar os vários executivos camarários que acredito a maioria das tomadas de decisão tiveram em vista a prossecução dos interesses da comunidade.

Também devemos prestar a nossa homenagem aos presidentes de Junta, que representam o nível do Estado mais próximo dos cidadãos onde é possível desenvolver formas de democracia directa exercida de forma efectiva pelo cidadão, que dedicam e dedicaram o seu tempo à comunidade, lutando para fazer mais e melhor na defesa dos interesses dos seus fregueses, a maioria das vezes com meios financeiros, humanos e materiais extremamente diminutos ou mesmo inexistentes.

A comunidade continua a necessitar do envolvimento, não só dos autarcas em exercício, mas também daqueles que já muito se dedicaram à causa pública e constituem uma referência e uma enorme mais valia em termos de experiência e ensinamento.

Porque todos não somos demais continuo a pensar que só com a participação dos municipes poderemos ambicionar a uma sociedade melhor, mais responsável, mas desenvolvida e mais fraterna porque é esse o verdadeiro espírito do poder local democrático.

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